Sou vizinho da saudade

Sou vizinho da saudade


Bem no fundo dos teus olhos,
Em um gesto requintado,
Só agora eu percebo:
Quero-te a meu lado!

É injusto dizer-se justo
Aquele que dá e tira.
Ao criador, a criação,
Ao humano, o coração.

Não existe uma expressão,
Existem montes de palavras.
Do direito à ingratidão,
Que me escava nas entranhas!

Despedida, o infinito…
Da razão onde o céu termina,
Onde a estrela não para de brilhar,
Onde começa a verdadeira vida!

Onde o silêncio é um requisito!
Onde o rumor da partida se encontra!
E a lembrança? É bonita!
É o lugar onde o amor se desmonta…

Eu tentei…tentei perceber,
Mas sem efeito!
Tentei…tentei vencer,
Mas acabei perdendo!

Emanuel Ricardo Macedo Castro, 11º F